Os Videos do King_leer, Outono 2016

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - V:

Mais um depoimento, mais uma história. Desta vez tive a contribuição da actriz Lidia Franco que partilha connosco um dos seus "segredos" das suas rotinas pré-subida ao palco. Desta vez, a língua Francesa é a escolhida através desse grande nome, Jacques Brel com o tema Quand on n'a que l'amour. Este tema pertence ao segundo disco de Jacques, igualmente conhecido por Jacques Brel 2.
Vamos então à nossa breve troca de palavras. Um agradecimento à Lidia pela sua simpatia e receptividade.



KL:


Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais a marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puder partilhar connosco. Já agora fale-nos um pouco sobre essa mesma história.


LF:

Há varias mas, o "quand on a que l,amour" do Jacques Brel oiço muitas vezes antes de sair de casa para o teatro para me ajudar na grande entrega no palco. 





FIM 


domingo, 2 de setembro de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - IV:


Ora, cá estou de novo para mais um capítulo destas histórias sempre interessantes. Continuarei a publicar os contributos recebidos durante este mês de Setembro, um dos meses da nossa época estival. Quem me trás de volta é o Miguel Soares,  jornalista que nos descreve de uma forma bastante interessante o tema de uma banda que pertenceu ao catálogo da Creation Records do "nosso" amigo Alan Mcgee, que já passou um par de vezes por este blog. Vamos então conhecer mais uma história com links indicados pelo Miguel...:










KL:


Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais o marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puder partilhar connosco e já agora fale-nos um pouco sobre essa mesma história.

 MS:

Ora então, cá vai: 

Não conseguindo eleger uma única música mais marcante, opto por um tema/letra da banda pop-rock que mais me marcou. A letra desta canção forma um triângulo de paixões musicais:
The House of Love, The Beatles, The Rolling Stones. Só por este aspecto, já seria motivo suficiente para a minha escolha. Mas, há outros: 
1) a referência à guerra "A bomb from the sky Is the perfect crime";
2) a referência concreta à guerra do Vietname "Put the V in Vietnam";
3) a alusão à adolescência "Proud of being seventeen" (a canção foi incluída no álbum conhecido como "Butterfly Album" ou "Fontana Album", editado quando eu tinha... 17 anos!).
Para quem quiser saber mais sobre os The House of Love:

http://en.wikipedia.org/wiki/The_House_of_Love

Para quem quiser ouvir a canção:
 



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - III:

Mais um excelente contributo para estas histórias revisitadas nesta época estival. O António Fidalgo, jornalista, lembra-nos um magnífico tema dos Queen que marcou uma era, nomeadamente ao nível das produção de vídeos como suporte para o lançamento de singles. O vídeo foi mesmo escolhido pelo António e está reproduzido abaixo. É sem dúvida um dos momentos marcantes da história da música pop ao nível da composição e da imagem. Recentemente e para quem acompanha a carreira dos Muse, sabe que "beberam" alguma inspiração nesta obra para o seu último disco. Um abraço e um especial obrigado ao António Fidalgo por este momento:




KL:

Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais o marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puder partilhar connosco e já agora fale-nos um pouco sobre essa mesma história.

AF:

Ola Luis.
Sem pensar muito, ou rebuscar na memória outras músicas e (ou) outros significados, que certamente apareceriam em catadupa, envio a primeira que me surgiu. Por alguma razão, que talvez a própria razão desconheça, os Queen com Bohemian Rhapsody, apareceram de imediato, transportando-me a outros lugares, a outras emoções, a outras vivências...





FIM

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - II:

Mais outra contribuição para estas "mini histórias de Verão", desta vez com o músico Vítor Rua que nos relembra uma música do Caetano Veloso editada em 1972 do álbum Transa. As duas primeiras estrofes da letra pertencem ao poeta Brasileiro Gregório de Mattos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Gregório_de_Matos)
O resto da explicação podem ler abaixo na resposta do Vítor. A ele igualmente o meu obrigado.




KL:

Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais te marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puderes partilhar connosco e já agora fala-nos um pouco sobre essa mesma história.

VR:

Olá Luís,
Eu tenho um problema em responder a essa questão pois tenho uma dislexia em relação ao entendimento das letras mas talvez responda que é a canção do Caetano, TRISTE BAHIA pela capacidade de através de um jogo entre frases revolucionárias subliminais com frases de teor popular, conseguiu iludir a censura e criar uma das melhores letras/canções da música popular Brasileira.




FIM



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM.....CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA:

Nesta época de férias, pareceu-me uma excelente altura para retomar as minhas publicações aqui no nosso blog. Para começar, volto a um dos formatos que mais aprecio, ou seja, descobrir o que certas músicas escondem/significam. Desta vez, de uma forma diferente, através de um convidado. Assim, este primeiro depoimento pertence ao Professor Júlio Machado Vaz com quem me cruzei recentemente no Facebook e teve a amabilidade de responder ao meu repto:


Fica aqui prometido ao Professor que irei desbravar o terreno para descobrir mais alguns dados sobre o tema que escolheu. Um abraço.








KL:

Já que estamos a falar da história das músicas, qual a música que mais o marcou em termos de letra/conteúdo e a razão se puder partilhar connosco e já agora fale-nos um pouco sobre a história que esse tema "esconde".

JMV:

Wish You Here, dos Floyd. Uma das maiores canções de amor do rock. Se é verdade que já não gravavam juntos e foi esse sentimento de desmembramento da banda que provocou aquela explosão de abandono tão rica em imagens, a canção é premonitória em termos gerais - vivemos cada vez mais empilhados e no entanto sós.




FIM

sábado, 10 de março de 2012

AMIGOS EM PORTUGAL II - UMA MÚSICA, UMA HISTÓRIA BEM PORTUGUESA




 Ao revisitar este trabalho dos Durutti Column achei que uma das tarefas recomendáveis a cumprir seria descobrir um pouco mais sobre o tema "Sara e Tristana" que trazia um cunho ainda mais pessoal para um dos principais responsáveis pela edição desta obra. Esta música pode ser ouvida na video list do blogue, é o tema de abertura.

Assim, e basicamente usando as ferramentas que as novas tecnologias colocam à nossa disposição,lá fui eu pelo Facebook à procura de uma das irmãs Esteves Cardoso. Muito rapidamente a Tristana acedeu ao meu pedido nascendo assim este pequeno diálogo que abaixo reproduzo:

KING_LEER (KL):

  • O que significou para ti - e qual a altura da tua vida em que deste por ti a pensar nisto - teres um tema que te foi dedicado por um músico com a qualidade do Vini Reilly?

TRISTANA ESTEVES CARDOSO (TEC):

  • Bom...a música existe desde o inicio da minha vida, tive noção dela mais velha, apesar do meu pai nos mostrar várias vezes quando éramos pequenas... o meu pai sempre foi uma caixinha de surpresas e sendo um addicted da boa música e senti-la de uma maneira genial só poderia ter dado nisso... conseguir trazer o Vini Reilly a Portugal e editar um disco na fundação atlântica. Temos muita sorte, primeiro pela música que é genial, segundo por termos conquistado em muito pequenas a "graça" de um grande músico e depois pelo nosso pai nos incluir neste projecto tão grandioso.



KL:
  • Conheces os Durutti Column pessoalmente? Acompanhas a sua carreira?
TEC:
  • Não, ele esteve em Portugal muito pouco tempo, viu-nos por fotografia... dai o nome...
KL:
  • Certamente o teu Pai contou-te o que esteve na origem desta dedicatória, a ti e à tua irmã. Podes partilhar connosco?
TEC:

  • Claro que sim! O meu pai conheceu-o em Manchester na Inglaterra, país onde eu e a Sara nascemos e convidou-o para gravar um single em Portugal. Ele veio e acabou por gravar um disco inteiro, a meu ver genial. Depois de o compor, mostrou ao meu pai, e ele disse que a música hoje intitulada por "Sara e Tristana" lhe fazia lembrar as duas filhas, mostrou-lhe uma fotografia e cá está a meu ver a melhor música do álbum...mas eu sou suspeita...a música tem o meu nome e o da minha irmã. O álbum foi mesmo um projecto de amigos magnífico. A capa foi escrita pelo meu pai e dentro contêm uma fotografia também... A editora era composta por um conjunto de grandes amigos também eles geniais.

FIM


E assim, está mais uma etapa completa nesta tarefa de descobrir algo mais sobre este trabalho criado já lá vão quase trinta anos. Estou plenamente convencido de que foi um trabalho criado verdadeiramente entre Amigos.....
Agradeço à Tristana pela simpatia e amabilidade na pronta resposta às minhas questões:



domingo, 19 de fevereiro de 2012

AMIGOS EM PORTUGAL - DISCO DOS DURUTTI COLUMN REVISITADO POR AMIGOS EM PORTUGAL, QUASE 30 ANOS DEPOIS....!






As datas são apenas referências no tempo mas, gostamos sempre as usar como. Estou à uns tempos a recolher depoimentos para este trabalho que agora começo sobre a edição do disco "Amigos em Portugal" dos Durutti Column pela extinta Fundação Atlântica em 1983. Passam aproximadamente 30 anos sobre a data em que este projecto começou a ser pensado. Pareceu-me uma boa altura para ir em busca de algo mais sobre o mesmo e é nesse sentido que hoje começo a partilhar convosco esse resultado. Nada melhor do que começar pelo depoimento dos Durutti Column, através do Bruce Mitchell.
Podem ouvir e ver nos players do blog algumas das músicas que seleccionei e redescobrirem ou descobrirem algo mais sobre este excelente disco. Nas próximas semanas irei publicar aqui mais alguns depoimentos como o do José Valverde (som), da Tristana Esteves Cardoso(tema intitulado Sara e Tristana), passando pelo Vítor Rua (opinião musical e histórias....), entre outros.


KING_LEER (KL):

Vin e Bruce,
"Amigos em Portugal" foi gravado em 1983. Foi à cerca de trinta anos que tanto o disco como as músicas começaram a ser pensados para depois serem gravados em Portugal. Podem recordar-nos com começou essa aventura?

DURUTTI COLUMN (DC):

Nessa altura fomos a um festival no Norte de Portugal (Vilar de Mouros) e o nosso "bando" era composto por nós, os Durutti Column, os A Certain Ratio, The Tom Robinson Band e o Tony Wilson. No início dos anos 80, Tony tinha um amigo Português chamado Miguel que tinha começado recentemente uma editora chamada Fundação Atlântico. O Miguel - penso eu - organizou um estúdio de gravação no Estoril tendo o Vini e a Francesca Wraith ido até lá gravar. Tudo isto foi muito rápido (ao estilo do Vini). Eu não consegui ir pois a minha esposa, Jaqueline estava bastante doente na altura.

KL:

Tenho à minha frente a edição digital remasterizada de 1998 do disco Another Setting. No seu interior, Tony Wilson escreve umas notas não muito abonatórias em relação à Fundação. O que correu mal na altura?



DC:

Quando fizemos essas reedições em 1998, o Tony teve um desentendimento com o Miguel sobre as royalties. O Tony aproveitou a edição desse disco para escrever nas notas os seus sentimentos para com a editora.

KL:

Musicalmente falando, qual é a principal diferença entre os Durutti Column desses tempos e no presente - além da idade, claro?

DC:

Musicalmente, os Durutti Column seguem a mesma receita de sempre, O Vini inspira-se e tem as ideias e depois vamos para o estúdio habitualmente com o Keir Stewart dos Inch studios e tentamos gravar tudo da melhor forma possível.

KL:

Algum dos temas de "Amigos em Portugal" foi composto em Portugal? 

DC:

Fomos inspirados por Portugal e pelos fãs Portugueses e a maioria da música veio dessa inspiração.

KL:

Nos anos 90 os Durutti Column editaram uma música chamada FADO. O Fado foi recentemente declarado  património Imaterial da Humanidade...

DC:

Fado foi sempre uma das minhas favoritas. Vini tocou-a ao vivo poucas vezes mas fez parte por exemplo do filme "Cities in the Park" gravado em Heaton Park em Manchester no ano de 1991. Está ainda disponível.

KL:

Uma última questão. Estive em vários concertos vossos desde 1991 e nunca vos vi tocar com uma secção de cordas. Alguma vez pensaram tocar com uma orquestra? E se, passados 30 anos um convite surgisse de Portugal para gravarem com uma orquestra qual seria a resposta? Aceitariam o desafio?

DC:

Usamos cordas e metais no disco "Without Mercy" editado em meados dos anos 80. Este concerto foi registado em VHS e editado com o disco "Domo Arigato" e é uma ambição nossa voltar a gravar temas dos Durutti Column com uma pequena orquestra em breve ou até com uma GRAND orquestra. Obrigado pelo encorajamento.

FIM