Os Videos do King_leer, Outono 2016

sábado, 30 de maio de 2009

Adam Ficek - de casa para a eternidade?





Adam Ficek é o nome do conhecido baterista dos Babyshambles. Se falarmos em Roses Kings Castles, o seu projecto paralelo talvez ainda a alguns de vós nada vos diga. É com o intuíto de aprendermos melhor o que é este projecto e quais as ideias do Adam em relação a ele e a outros temas que trocamos algumas impressões.. Esperemos ver aqui neste nosso Pais igualmente de Rosas, Reis e Castelos este interessante projecto do Adam.

 

Adam tem já nova editora e para melhor conhecerem o seu projecto, vejam o link abaixo, onde podem igualmente comprar o(s) disco(s).

www.roseskingscastles.com

 

O tema mencionado nesta entrevista está no player bem como no final , está o vídeo de “Entroubled”.

 

Bjs e Abraços

King_leer

 

King_leer (KL):

 

Adam, penso que no passado deste aulas de bateria, é verdade? Musicalmente, como baterista, qual é o teu background, Pop, Rock ou Jazz?

 

Adam Ficek (AF): 

 

Sim, ensinei por um breve período de tempo, enquanto encontrava o meu “caminho” como músico. Eu até gostei particularmente desta vertente académica, por isso não foi mau de todo. O meu background é o das bandas indie. Desde jovem fui passando por várias bandas da denominada Britpop e em bandas como os Stone Roses, os Charlatans, etc. Depois deixei-me levar pelo Jazz e decidi estudá-lo devidamente.

  

(KL):

 

Foste apanhado igualmente pela falência da Pinnacle Entertainment. De que forma esta situação te afectou? Penso que provavelmente recaíu mais trabalho sobre os teus ombros, certo?

 

(AF):

 

Bem, tudo aconteceu quando eu estava a lancer o meu 2º single, por isso, ele não foi para as lojas. Assim, o meu orçamento foi todo desperdiçado, no entanto, consegui recuperar o stock todo. A dada altura pensei que teria de pagar para o recuperar. Várias labels mais pequenas encerraram, por isso, tive sorte. Apenas fiquei com os meus albuns novamente comigo.

 

(KL):

 

Existe alguma razão específica para esta proliferação de projectos paralelos de membros de bandas de renome e não só?

 

(AF):

 

Não tenho a certeza. Pessoalmente, nós temo bastante tempo livre enquanto o Peter  faz a sua carreira a solo.

 

(KL):

 

Em relação ao teu disco. É um disco “feito em casa” como tu dizes. Para o entendimento dos leitores deste blog, explica-nos em que consiste esse processo e como é possível obter um bom som e resultado final nessas condições?

 

(AF):

 

Bom é subjectivo, mas usei uma versão simples do “pro tools” e todo o tipo de instrumentos que estavam à mão. É tudo mais sobre as canções e a paixão de as fazer do que propriamente sobre a grande produção (a um certo nível). No que toca a resultados finais este tipo de produção limitada não é usada por muitos mas para mim e para o que pretendo resulta.

 

(KL):

 

Agora sobre letras. A minha música favorita é “Broken Homes”. Habitualmente costumo perguntar aos teus pares a história que se “esconde” atrás da música. Podes partilhar connoscoo significado deste tema ? Irei passá-la no player do blog.

 

(AF):

 

Não tenho bem a certeza. Penso que as canções devem ficar e pertencem ao ouvinte. Este deve depois fazer a sua interpretação. Pessoalmente, é sobre uma experiência emocional de crescer num bairro social e das muitas famílias em dificuldades que existiam. Foi uma experiência intensa.

 

(KL):

 

Que artistas/bandas mais te influenciaram no teu percurso? Na tua página do Myspace, nos teus top friends estão os Housemartins (clube de fâs). Um dos teus favoritos?

 

(AF):

 

Housemartins, Blur, Barrett, Stone Roses, Beatles, Charlatans, Miles Davis, Art Blakey, lee Morgan, Debussy, Elgar, Robert Maxwell Davies, Fat boy slim, New order.

 

(KL):

 

Sobre a sociedade: Agora que a crose está aí e temos falado sobre ela, diz-me o teu pensamento sobre a Europa. As eleições Europeias estão aí à porta. Pensas que o ideal Europeu está para durar?

 

(AF):

 

Espero que sim. Não sei o suficiente sobre as ”lutas” Europeias para fazer depoimenos fundamentados mas, sei que alguns de nós aqui estão a passar um momento difícil, muito duro mesmo.

 


 

FIM

segunda-feira, 18 de maio de 2009

PETER DOHERTY III - "O GANG COMPLETO"


Bem, é tempo de fechar esta capítulo e, irei fazê-lo da forma usual neste blog – com factos e tentando ir sempre um pouco mais além na tarefa de entender e dar a entender esta indústria musical, tudo e todos que a rodeiam.

Claro que existe sempre aquela frase – “Era uma vez…” – e, essa vez foi no Verão passado quando o Jake Fior(produtor do tema “For Lovers” de Pete) me questionou se eu conhecia um bom estúdio por aqui. O objectivo era gravar o primeiro registo a solo do Pete. Nessa altura esteve tudo planeado e acordado com o estúdio, a EMI-UK, hotéis mas, existiu uma súbita mudança de planos e o projecto da gravação em Portugal ficou em banho Maria.

A vida segue e, desde que trates os teus parceiros com respeito e profissionalismo, as histórias tendem a terminar como esta.

O concerto da Queima no Porto foi anunciado e, a partir desse momento coloquei-me em acção! Foi duro mas, na Quarta-feira antes do concerto estive ao telefone com Adrian Hunter, o manager do Pete e encontro ficou marcado para o final do dia seguinte no Ipanema Park Hotel.

O Adrian estava ciente que eu era a ligação com o estúdio das conversações do ano anterior com a EMI-UK.

Conversamos um pouco na companhia das inseparáveis cervejas e as devidas apresentações foram feitas. O Adrian disse-me que o Peter estava sempre a escrever e não sabia se ele eventualmente queria gravar alguma demo. Acredito que para o Adrian foi um alívio verificar que eu não era alguém ligado a algum tipo de imprensa tentando marcar alguns pontos e em busca de “sangue”. Mas, em relação ao Adrian voltaremos a falar dele de seguida quando apresentarmos o “gang” completo.

Assim, a partir daquele momento passei a fazer parte do tal gang.

No dia do concerto, encontrei-me com eles no Hotel já bastante tarde, – aí conheci  o Peter pela primeira vez – e fomos todos juntos para o queimódromo. Vi o concerto de um dos lados do palco e mal acabou fomos para o “backstage” conversar mais um pouco, beber e comer.

Nessa altura disse ao Peter que se ele quisesse poderia tentar arranjar o estúdio. Era igualmente tempo para as fotos com fãs, autógrafos e fotografias.

Estava quase terminado. Era já bastante tarde e tempo de regressar ao Hotel. Todo estavam cansados e apenas houve tempo para as despedidas e um obrigado por tudo e até uma próxima.

É aqui que começa a parte mais engraçada desta história. Foi sem dúvida uma forma diferente de conseguir arranjar o estúdio e fechar negócio entre as partes. Eram cerca de 22.30 de Sábado, estava eu a passear o meu cão, o Buddy  quando recebo uma sms do Adrian com o seguinte texto “Consegues o estúdio para amanhã de tarde? O Pete quer gravar”. Apesar de saber que “amanhã” era Domingo enviei sms para o João Bessa do estúdio. Responde-me ele que estava no concerto do Pedro Abrunhosa em Braga e que iria chegar tardíssimo ao Porto.

De qualquer forma, lá consegui chegar a bom Porto, mais sms’s para o manager , este para a EMI-UK, de volta para mim e ok final com o estúdio. Cerca da meia-noite tínhamos acordo para gravar Domingo de tarde.

Foi uma excelente experiência, ver o Pete a gravar e estar no meio de uma equipe muito profissional, seja a do Pete ou a do estúdio. Acredito que haverá na certa uma próxima vez. Para ficar registado, depois da sessão no estúdio, deixei-os no Hotel e daí eles seguiram para p Dragão para assistir ao jogo do FCP. Os bilhetes foram gentilmente cedidos pelo promotor do concerto, o Emerson.

Agora, vamos à mais-valia deste post. Vamos então conhecer todo o gang e descobrir quais as suas funções: 


ADRIAN HUNTER:

http://www.myspace.com/lazyeyeartists

http://lazyeyemanagement.blogspot.com/

Manager: Co-fundador da Lazy Eye Management

Adrian é juntamente com o seu sócio responsável por quase tudo no que diz respeito às carreiras do Peter Doherty a solo e dos Babyshambles. Tem uma relação já longa com o Pete com os habituais altos e baixos e, foi aparentemente num desses “baixos”, depois dos conhecidos problemas que existiram no ano passado ao nível do management dos Babyshambles que ele agarrou este projecto do álbum a solo do Pete “pelo pescoço”. Como manager ele tem que lidar com toda a imprensa, contratos, comunicações com a editora, digressões e concertos. Sempre com o seu blackberry. Contou-me aliás um episódio passado depois de um dos primeiros concertos a solo do Pete quando Stephen Street, o produtor mas que tocou igualmente nesse concerto, lhe perguntou ao saír do palco e com os polegares em riste – “Achas que foi bom?”. Não vou usar aqui o termo que Adrian usou mas disse-me algo “Estás a ver? O magnífico Stephen Street a perguntar-me como foi? Se achava que estava bem assim?”. Pode adivinhar-se o bom ambiente que rodeou a produção deste álbum.





IAIN SLATER:

 myspace.com/apbtheband

myspace.com/loveless1992

 

Engenheiro concertos ao vivo:

Iain é o Engenheiro que acompanha Peter a solo e os Babyshambles nas suas digressões desde Outubro de 2007.

Usando as palavras do Iain “antes disso, trabalhei em várias bandas desde 1994 até começar a fazer da função de Engenheiro o meu dia a dia. Antes de 1994 estive sempre em bandas desde o tempo da escola. Vejam na minha página do Myspace.



KENNY PATERSON

Técnico de Guitarras:

O homem responsável por eu ter juntado uma corda usada da guitarra do Peter à minha colecção.

É responsável pelas guitarras do Peter. Não esteve no estúdio.




PAUL ROUNDHILL:

As palavras de Paul:

“Gostei muito do teu lindo País e estou ansioso por voltar. Eu partilho um grande interesse em Poesia com o Peter e trabalho com ele em bastantes desenvolvimentos multimédia, adicionando valor e longevidade à sua carreira. Dirijo um web-site, vídeos, etc. Tenho um background nas areas da arte e da moda”.



AS BAILARINAS:

Ambas Francesas, deram um toque diferente a três músicas tocadas pelo Pete, nomeadamente “Salomé”. Os seus nomes são Celine e Octavie e a bela e misteriosa Christine. 




JOÃO  BESSA:

http://www.boomstudios.pt

Engenheiro-chefe:

O João foi o “homem atrás do voltante” naquela tarde. Ele é o Engenheiro-chefe dos Boom Studios, do qual o Pedro Abrunhosa é o proprietário. Desempenho bastante profissional e na certa uma parceria para se repetir e durar.




PETER DOHERTY:

Bem, tudo ou quase tudo que há para saber sobre o Pete está na internet. No que toca à sua pessoa, ele foi sempre muito educado, muito terra à terra e falamos quase como comparsas. Ele ainda gozou com a minha imagem de marca (King_leer), perguntando-me se eu sabia o significado (Sim, sei!), começando depois a falar sobre o título do álbum de Morrissey Alma Matters.

No estúdio ele esteve sempre muito empenhado e acabou o tema “The Ballad of Grimaldi” depois de, se não me engano, sete takes e, sempre prestando atenção às instruções do Iain. Depois disso, foi tempo de Pizza para todos.

Musicalmente, espero que o Pete continue a compor (ele está sempre a escrever) e, o melhor elogio que lhe posso fazer é dizer que o tema “A Little Death Around The Eyes” é uma obra de arte!




KING_LEER:

Bem, este sou eu e, espero que todos vós visitem este blog e comentem o que quiserem sempre que quiserem. Acima de tudo, que os conteúdos aqui presentes sejam do vosso agrado.

Bjs e Abraços

KL

Nota: “Excepto a foto do concerto e a do Kenny, todas as outras são propriedade de Luzikz.com!

sábado, 16 de maio de 2009

JOHN DAWKINS - O HOMEM QUE "MOLDOU" OS "THE ENEMY"



Uma das bandas que mais me captou a atenção nos últimos dois anos foram os "The Enemy".
Agora que acabam de editar o seu segundo disco "Music For The People" estava na altura de ouvir o meu amigo John Dawkins que os ajudou seguir o caminho mais correcto. Ouçam bem esta banda, onde Tom o vocalista , apesar da idade revela uma maturidade e um discurso muito coerente (http://www.nme.com/news/the-enemy/43730).

A seguir à entrevista, ficam dois vídeos para verem, o do lançamento deste álbum e um que para mim é marcante, "You're not Alone" que retrata o despedimento colectivo ocorrido na Peugeot sediada na sua cidade natal de Coventry: 



1) Sobre ti:

(King_leer – KL):

Por palavras tuas, faz-me o teu “job description”. O que é ser hoje em dia um manager de uma banda?

(John Dawkins – JD):

Ser manager para mim é fornecer respostas, ajudar a delinear estratégias e opções para a tua banda chegar ao seu melhor ao nível de performance e de sucesso, com o mínimo de “luta” possível. Eu sou um manager que dá às suas bandas opções quando estas procuram respostas e caminhos a seguir e, permite que a decisão final esteja sempre do lado delas. Se eu penso que tomaram a decisão errada, eu faço-os saber antes que primam o botão e a razão dessa minha opinião. Se elas escolhem premir o botão depois do meu parecer então, a escolha está do lado delas. De qualquer forma acredito plemamente no controlo total por parte do artista. Contudo, quando numa situação de aperto, o respeito mútuo entre banda e manager deve permitir que tal aconteça sem qualquer tipo de problemas. Nós somos um tipo de assistentes/facilitadores ; pode ser uma tarefa por vezes com parcos agradecimentos mas muitas vezes altamente compensadora!

 

2) Ainda sobre ti:

(KL):

Como descobriste os “The Enemy” e quais são as suas principais qualidades?

(JD):

Já me tinham chamado a atenção quando se chamavam ainda os “Bridges” em 2005. Recebi uma demo do Liam (baterista) através da minha Mãe pois ele trabalhava para ela. A demo era boa mas não óptima. Era óbvio que eles sabiam tocar mas eram na altura uma banda mais “bluesy&prog”. Dei-lhes o meu conselho e disse o que na minha opinião precisavam de fazer e, quando eles estivessem prontos para me contactarem de novo. Assim eles o fizeram, em Fevereiro de 2006 com um novo som, próximo da “alma” deles, um novo baixista e, um novo nome! Coloquei-os no estúdio com um conhecido meu, o Matt Terry para gravarem 3 demos e, depois disso a história fez-se……

As suas forças? – Vontade / desejo / Habilidade / excelentes compositores/ Inteligentes / Grande força no palco.

 

3) Sobre letras :

 

(JD):

Penso que bandas como os “Clash" chamara-me realmente a atenção; Strummer era um General aos meus olhos apesar de o ter descoberto em 1992 quando eu tinha ainda 12 anos. Depois vieram os “Jam” – Aí, inicialmente “That’s Enterteinment” agarrou-me como nenhuma outra canção. As letras vieram para mim um pouco mais tarde, porque eu sentia que para um miúdo a melodia e os refrões eram mais importantes que a letra em si. Outras bandas como “Shack”, “The Beatles”. Esses realmente bateram-me no ponto certo quando teenager, fizeram-me estar socialmente atento e, bandas como os “Oasis” fizeram-me ver que deveria viver a minha vida em cheio, ao limite e apreciá-la….”rock n´roll star”!

 

4) Sobre a crise financeira:

(JD):

Alguém está a ganhar rios de dinheiro com ela não está? Isso é algo que eu sei. A ganância causou tudo isto, no entanto, o pobre irá sofre sempre muito mais e o dinheiro continuará a fazer mais dinheiro ainda uma vez mais. Penso que iremos sofrer um pouco mais durante alguns anos. Mas, “Fuck it”, estamos vivos e temos as pessoas que amamos connosco. Nada é assim tão mau.

5) Sobre ti:

(KL):

Diz o que te vier à cabeça. Tudo o que nos queiras dizer, musicalmente…..ou não.

(JD):

Precisam de ver os meus outros artistas actuais – Estou muito entusiasmado com ambos.

EXIT CALM – www.myspace.com/exitcalm

THE SHAIYANS – www.myspace.com/theshaiyansmusic

Ao mesmo tempo adicionem-me no Facebook, vamos conversar sobre música, leiam o meu blog - www.myspace.com/jrdawkins26


FIM





sexta-feira, 15 de maio de 2009

PETER DOHERTY II



NOVO PROJECTO PARALELO EM FORMAÇÃO ?

Foto por Luzikz.com

P.s Domingo, o "post" final sobre a minha experiência com o artista, manager,staff e estudio!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

ASSUNTO : PETER DOHERTY GRAVA UMA DAS SUAS FAMOSAS SESSÕES EM ESTÚDIO NO PORTO:







Nota: Abaixo, cópia da "press release" de hoje:

Durante o passado Domingo e, aproveitando o facto do músico actuar na Queima das Fitas 2009, tive a oportunidade de finalmente colocar o Peter num estúdio local. Tendo em conta que o projecto para a gravação do seu primeiro álbum a solo no Porto ter sido abortado faz agora um ano, e a continua necessidade do Peter gravar as suas ideias em demos, desta vez com o esforço do próprio, de Adrian Hunter – seu manager, João Bessa – Engenheiro dos estúdios, a Parlophone-Uk e eu próprio, levamos o Peter para os Boom Studios em Gaia, propriedade de um dos nossos maiores nomes do panorama musica, Pedro Abrunhosa para a realização da sessão.

A sessão teve lugar no passado Domingo, durante a tarde. A mesma consistiu em Pete na voz e guitarra acústica, assistido por Iain Slater e João Bessa na mesa de mistura.

Peter gravou material para uso futuro, seja em novo projecto a solo ou em registo dos Babyshambles, de acordo com o contrato em vigor com a editora.

O momento mais alto foi a gravação de um tema antigo, “The Ballad of Grimaldi” após 6/7 takes.

Para a história complete sobre os bastidores do concerto do Peter e as aventuras no Porto este fim de semana, estejam atentos ao próximo post deste blog:

Links:

http://www.myspace.com/gracewastelands

http://www.myspace.com/lazyeyeartists

http://www.parlophone.co.uk/

http://www.boomstudios.pt/

http://www.myspace.com/king_leer

Obrigado,

segunda-feira, 11 de maio de 2009

The Paddingtons - o vencedor do passatempo:

Boas,


Sendo uma escolha sempre difícil, optei pelo comentário de  Blogger treasoN o qual reproduzo abaixo: 
Agradeço que me envies mail para kingleergm@gmail.com com os teus dados para te enviar a T-Shirt.

Abraço a todos que participaram, espero que continuem a gostar e muitas novidade terei nos próximos tempos.

KL

Paddingtons é uma das bandas mais underrated dos últimos tempos. O seu primeiro (e para mim o melhor) albúm First come first mostra bem a capacidade deste grupo de Hull: músicas como "sorry", "panic attack", "50 to a pound" revelam uma grande criatividade e energia. O segundo registo, No Mundane Options, apesar de não ter uma sonoridade tão "pujante" também conta com grandes músicas: "whats the point in anything new", "stand down" fazem as delicias dos fãs de paddingtons e do indie rock em geral. Denotar as semelhanças não só com The Clash mas também com Libertines. Por fim, Paddingtons possuem um excelente frontman, não fosse ele o GRANDE Tom Atkin :)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Passatempo Paddingtons




Boas.

Os comentários serão aceites até à próxima Sexta-Feira dia 8. Anuncio vencedor durante o fim de semana.

Obrigado

KL

sábado, 2 de maio de 2009

OS PADDINGTONS - OS NOVOS CLASH ? DE HULL PARA O MUNDO.





Os Paddingtons foram desde o início uma banda que me chamou a atenção por dois motivos. Primeiro porque reconheci neles o som dos "Clash" mas com uma sonoridade muito própria. O outro motivo foi o quase desconhecimento da sua existência por estas bandas. É impossível ficar indiferente aos temas "First Comes First" e "Panic Attack".

Agora que no final de 2008 editaram o seu segundo álbum "No Mundane Options" é uma boa altura para os conhecermos melhor.

Um Extra: Tenho uma T-shirt oficial da banda, alusiva ao último álbum para dar. Basta para isso que via o blogue comentem o que pensam sobre esta banda. Escolherei o comentário que me parecer o melhor. Indiquem por favor o vosso nome e e-mail para contacto posterior.

Obrigado,
Passem uma vista de olhos pelo site deles  http://www.thepaddingtons.net/

King_leer

ENTREVISTA:


Sobre o vosso ultimo vídeo:

  

(King_leer) : Qual a mensagem que quiseram transmitir com o vídeo do tema “Whats the point in anything new?” e, já agora para vocês, qual o interesse em algo de novo?

    

(Grant) :  Eu penso que a mensagem que queríamos transmitir com o vídeo foi a de que podes fazer tudo tu mesmo, existe um sentimento real de comunidade neste vídeo, com todos a ajudarem todos.

 

(Josh) : Nunca vi as coisas assim…mas, és capaz de ter razão. Eu tive a ideia inicialmente muito por adorar o filme “Snatch”.

 

  
(King_leer) : Alguma história interessante passada no making of do vídeo?
 
 
   

(Josh) : yeh..... o cavalo que entra no vídeo…demoreu 5 horas para o montar até ali com a carroça… 8 milhas através da cidade de Hull. Eu estava gelado quando cheguei ao local das filmagens.

 

 
 
 
Sobre semelhanças/influências:


 
 
(King_leer) : Habitualmente nunca julgo um tema ou um álbum antes de um par de meses de audição. Com "First comes first" era claro para mim que existia uma semelhança com o som e a postura dos “The Clash” mas de uma forma muito própria. No vosso som e nas vossas mensagens é possível encontrar alguma continuidade em relação a eles. Não é propriamente fácil serem denominados os novos “Clash”. Foi essa a vossa vontade desde o início ou foi algo que surgiu com o passar do tempo?

 

(Josh) : Os “Clash” foram a banda que nos fez juntar em primeiro lugar e que influenciou o nosso som no início…Era uma banda que nós todos adorávamos. Foi a melhor banda de sempre.
    
(Grant) : Não penso de todo que tenha sido uma decisão consciente. O nosso som e movimentos eram mais orgânicos do que forçados. Na altura ouvíamos novos e variados estilos musicais por isso era inevitável que fossemos mudando mas, ao mesmo tempo, é difícil deixar completamente de lado as tuas raízes por isso essa influências são visíveis.

   
 
 
 
 
 
 
Sobre a crise Mundial:

  
 
 

(King_leer) :  Bem, claramente ela está cá e ficou para durar. Provavelmente é tempo de a encararmos e pensar em soluções para a ultrapassar e ser acima de tudo positivo, caso contrário poderemos enfrentar um ataque de pânico (Panic Attack é um tema do primeiro disco dos Paddingtons). Recentemente tivemos aí no Reino Unido um incidente envolvendo cidadãos Portugueses – como eu – e outros cidadãos não Britânicos. Que pensam vocês acerca disto tudo e o que se deve fazer na vossa opinião para ultrapassar estes tempos difíceis?

  
(Josh) : Não a estamos a ultrapassar, tens que conduzi-la….usar crise como inspiração!

    
(Grant) : Não penso igualmente que “saltar” a crise seria uma opção para mim. Sim, podíamos fazê-lo mas penso que com toda esta luta, recebes o melhor que a humanidade tem para te dar, especialmente nas actividades criativas. Tudo do melhor que foi feito na música por esse Mundo fora tinha uma mensagem de luta e raiva que ajudou as pessoas a lutar e a esforçarem-se para mudar o rumo dos acontecimentos.

    
 
 
 
 
Sobre o Mundo da moda:


 
 
 
 
(King_leer)
: Não irei perguntar o trivial mas existe algo que gostaria de saber. Desde 2005 foi possível verificar uma grande aproximação entre a música e o Mundo da moda. Dos Libertines e seus membros aos Razorlight, vocês e mais alguns dos vossos parceiros estiveram de alguma forma ligados à passerelle. Alguma razão especial? O facto de todos vós serem relativamente próximos, frequentarem os mesmos eventos e locais poderá ter tido influência?

 

(Josh): Nós somos bem parecidos…, ou assim pensavam eles. Todos precisam de inspiração. O Mundo da moda chamou-nos por um curto período de tempo, foi entrar e sair. É pior que o meio musical, um tanto falso, percebes? Mas, todos temos que fazer algo.

 
Sobre letras e ainda influências:

  
  
(King_leer) : Que artista ou banda mais vos influenciou e contem-nos algo que tenha tido um significado especial ao nível das letras (se possível, claro!) e o porquê?  
  
  
(Josh):  Nas letras são as nossas vidas que nos influenciam, tudo que nos rodeia. A nossa cidade, “Hull”, sítios que frequentamos, as nossas amizades e relações, nós, a banda. Musicalmente, muita coisa nos influência. Todos nós ouvimos sons diferentes e estamos sempre na busca de novas sonoridades. “The Clash” como já foi referido foram uma grande influência para nós, tudo sobre eles. A sua atitude era perfeita, a sua imagem ainda melhor e a música era simplesmente extraordinária.


FIM