Adam Ficek é o nome do conhecido baterista dos Babyshambles. Se falarmos em Roses Kings Castles, o seu projecto paralelo talvez ainda a alguns de vós nada vos diga. É com o intuíto de aprendermos melhor o que é este projecto e quais as ideias do Adam em relação a ele e a outros temas que trocamos algumas impressões.. Esperemos ver aqui neste nosso Pais igualmente de Rosas, Reis e Castelos este interessante projecto do Adam.
Adam tem já nova editora e para melhor conhecerem o seu projecto, vejam o link abaixo, onde podem igualmente comprar o(s) disco(s).
O tema mencionado nesta entrevista está no player bem como no final , está o vídeo de “Entroubled”.
Bjs e Abraços
King_leer
King_leer (KL):
Adam, penso que no passado deste aulas de bateria, é verdade? Musicalmente, como baterista, qual é o teu background, Pop, Rock ou Jazz?
Adam Ficek (AF):
Sim, ensinei por um breve período de tempo, enquanto encontrava o meu “caminho” como músico. Eu até gostei particularmente desta vertente académica, por isso não foi mau de todo. O meu background é o das bandas indie. Desde jovem fui passando por várias bandas da denominada Britpop e em bandas como os Stone Roses, os Charlatans, etc. Depois deixei-me levar pelo Jazz e decidi estudá-lo devidamente.
(KL):
Foste apanhado igualmente pela falência da Pinnacle Entertainment. De que forma esta situação te afectou? Penso que provavelmente recaíu mais trabalho sobre os teus ombros, certo?
(AF):
Bem, tudo aconteceu quando eu estava a lancer o meu 2º single, por isso, ele não foi para as lojas. Assim, o meu orçamento foi todo desperdiçado, no entanto, consegui recuperar o stock todo. A dada altura pensei que teria de pagar para o recuperar. Várias labels mais pequenas encerraram, por isso, tive sorte. Apenas fiquei com os meus albuns novamente comigo.
(KL):
Existe alguma razão específica para esta proliferação de projectos paralelos de membros de bandas de renome e não só?
(AF):
Não tenho a certeza. Pessoalmente, nós temo bastante tempo livre enquanto o Peter faz a sua carreira a solo.
(KL):
Em relação ao teu disco. É um disco “feito em casa” como tu dizes. Para o entendimento dos leitores deste blog, explica-nos em que consiste esse processo e como é possível obter um bom som e resultado final nessas condições?
(AF):
Bom é subjectivo, mas usei uma versão simples do “pro tools” e todo o tipo de instrumentos que estavam à mão. É tudo mais sobre as canções e a paixão de as fazer do que propriamente sobre a grande produção (a um certo nível). No que toca a resultados finais este tipo de produção limitada não é usada por muitos mas para mim e para o que pretendo resulta.
(KL):
Agora sobre letras. A minha música favorita é “Broken Homes”. Habitualmente costumo perguntar aos teus pares a história que se “esconde” atrás da música. Podes partilhar connoscoo significado deste tema ? Irei passá-la no player do blog.
(AF):
Não tenho bem a certeza. Penso que as canções devem ficar e pertencem ao ouvinte. Este deve depois fazer a sua interpretação. Pessoalmente, é sobre uma experiência emocional de crescer num bairro social e das muitas famílias em dificuldades que existiam. Foi uma experiência intensa.
(KL):
Que artistas/bandas mais te influenciaram no teu percurso? Na tua página do Myspace, nos teus top friends estão os Housemartins (clube de fâs). Um dos teus favoritos?
(AF):
Housemartins, Blur, Barrett, Stone Roses, Beatles, Charlatans, Miles Davis, Art Blakey, lee Morgan, Debussy, Elgar, Robert Maxwell Davies, Fat boy slim, New order.
(KL):
Sobre a sociedade: Agora que a crose está aí e temos falado sobre ela, diz-me o teu pensamento sobre a Europa. As eleições Europeias estão aí à porta. Pensas que o ideal Europeu está para durar?
(AF):
Espero que sim. Não sei o suficiente sobre as ”lutas” Europeias para fazer depoimenos fundamentados mas, sei que alguns de nós aqui estão a passar um momento difícil, muito duro mesmo.
FIM
0 comentários:
Enviar um comentário