King_leer (KL) : Penso que é a primeira vez que trabalhas com os KOL. Quem tornou este “encontro” possível ? A banda ou os produtores?
Richard Dodd (RD): Através dos produtores.
(KL) : Habitualmente coloco estas questões de modo a que os leitores do blog possam entender cabalmente o que está por trás do trabalho de alguém. Assim, em palavras tuas define por favor no que consiste o processo de masterização de um álbum e quais os passos mais importantes neste processo? Tens alguma história peculiar que nos queiras contar relativamente a este trabalho com os KOL? A banda acompanhou a evolução do teu trabalho ou essa tarefa coube aos produtores?
(RD): Depois do disco estar completamente gravado e misturado, um Engenheiro de Masterização é chamado para dar sequência e balanço ao contexto geral do álbum em termos de tom e volume da gravação. Durante a masterização , alterações de última hora ao nível do fadding e das tonalidades podem ser efectuadas.
O trabalho com os KOL foi um prazer para mim. Todos os que estiveram envolvidos tinham a sua visão e lutaram por ela. Com isto quero dizer que, se bem me lembro que ninguém – além de mim - tentou efectuar comparações ou mudar de rumo à última da hora. Eu apresentei as minhas opções, eles aceitaram algumas e rejeitaram a maior parte. Depois de os produtores estarem satisfeitos a banda (que foi sendo consultada) fez alguns suaves ajustes nas sequências e tempos.
(KL) : Quais foram as principais diferenças que encontraste no trabalho com os KOL? Actualmente são uma das bandas mais importantes e das que mais têm evoluído. Em que partes têm eles que melhorar ainda? Para mim é o melhor álbum deles até à data.
(RD): Esta foi a primeira oportunidade que tive para trabalhar com os KOL. Alguns artistas evidenciam-se. Penso que os KOL são dedicados, talentosos e acima de tudo é muito divertido estar envolvido com eles. Não me surpreende nada que este disco seja tão apreciado.
(KL) : Uma pequena “rasteira”. Recomendas ouvir este disco em cd ou Vinil?
(RD): Ambos. Cada um deles oferece um diferente leque de experiências. Com o cd tens conveniência, durabilidade, capacidade de armazenagem e ausência de falsos ruídos. O vinil adiciona um pouco de “mistério” e “ligação”. Pessoalmente acho o vinil mais atraente para o ouvido, isto é, até os seus mecanismos limitados influenciarem o audio.
(KL) : Obrigado Richard e felicidades para o futuro.
Vão passando por cá que o senhor que se segue será o grande produtor Angelo Petraglia.
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