Os Videos do King_leer, Outono 2016

segunda-feira, 15 de julho de 2013

COMO NÃO TENHO PLANO A, VOU MESMO PARA O "PLANO B"

Depois de uma longa ausência, vou retomar as minhas escriatas agora que o meu espírito musical está mais sossegado e depois de mais uma aventura no Porto Canal. Prometo não me ausentar tanto tempo e espero que gostem do que aí vem. Voltei aos meus "estudos" profundos sobre os discos que mais me marcaram em cada ano. Depois de não ter publicado nada sobre o Happiness dos Hurts em 2011 pois não gostei do diálogo algo sobranceiro com o management volto agora com um dois em um. Irei começar pelo Ill Manors de 2012 do Plan B passando de seguida para um dos melhores até agora de 2013, o Push The Sky Away do Nick Cave.
Espero que gostem do que aí vem. Fica abaixo uma amostra:

Bjs e Abraços
LG




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - V:

Mais um depoimento, mais uma história. Desta vez tive a contribuição da actriz Lidia Franco que partilha connosco um dos seus "segredos" das suas rotinas pré-subida ao palco. Desta vez, a língua Francesa é a escolhida através desse grande nome, Jacques Brel com o tema Quand on n'a que l'amour. Este tema pertence ao segundo disco de Jacques, igualmente conhecido por Jacques Brel 2.
Vamos então à nossa breve troca de palavras. Um agradecimento à Lidia pela sua simpatia e receptividade.



KL:


Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais a marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puder partilhar connosco. Já agora fale-nos um pouco sobre essa mesma história.


LF:

Há varias mas, o "quand on a que l,amour" do Jacques Brel oiço muitas vezes antes de sair de casa para o teatro para me ajudar na grande entrega no palco. 





FIM 


domingo, 2 de setembro de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - IV:


Ora, cá estou de novo para mais um capítulo destas histórias sempre interessantes. Continuarei a publicar os contributos recebidos durante este mês de Setembro, um dos meses da nossa época estival. Quem me trás de volta é o Miguel Soares,  jornalista que nos descreve de uma forma bastante interessante o tema de uma banda que pertenceu ao catálogo da Creation Records do "nosso" amigo Alan Mcgee, que já passou um par de vezes por este blog. Vamos então conhecer mais uma história com links indicados pelo Miguel...:










KL:


Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais o marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puder partilhar connosco e já agora fale-nos um pouco sobre essa mesma história.

 MS:

Ora então, cá vai: 

Não conseguindo eleger uma única música mais marcante, opto por um tema/letra da banda pop-rock que mais me marcou. A letra desta canção forma um triângulo de paixões musicais:
The House of Love, The Beatles, The Rolling Stones. Só por este aspecto, já seria motivo suficiente para a minha escolha. Mas, há outros: 
1) a referência à guerra "A bomb from the sky Is the perfect crime";
2) a referência concreta à guerra do Vietname "Put the V in Vietnam";
3) a alusão à adolescência "Proud of being seventeen" (a canção foi incluída no álbum conhecido como "Butterfly Album" ou "Fontana Album", editado quando eu tinha... 17 anos!).
Para quem quiser saber mais sobre os The House of Love:

http://en.wikipedia.org/wiki/The_House_of_Love

Para quem quiser ouvir a canção:
 



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - III:

Mais um excelente contributo para estas histórias revisitadas nesta época estival. O António Fidalgo, jornalista, lembra-nos um magnífico tema dos Queen que marcou uma era, nomeadamente ao nível das produção de vídeos como suporte para o lançamento de singles. O vídeo foi mesmo escolhido pelo António e está reproduzido abaixo. É sem dúvida um dos momentos marcantes da história da música pop ao nível da composição e da imagem. Recentemente e para quem acompanha a carreira dos Muse, sabe que "beberam" alguma inspiração nesta obra para o seu último disco. Um abraço e um especial obrigado ao António Fidalgo por este momento:




KL:

Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais o marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puder partilhar connosco e já agora fale-nos um pouco sobre essa mesma história.

AF:

Ola Luis.
Sem pensar muito, ou rebuscar na memória outras músicas e (ou) outros significados, que certamente apareceriam em catadupa, envio a primeira que me surgiu. Por alguma razão, que talvez a própria razão desconheça, os Queen com Bohemian Rhapsody, apareceram de imediato, transportando-me a outros lugares, a outras emoções, a outras vivências...





FIM

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM...CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA - II:

Mais outra contribuição para estas "mini histórias de Verão", desta vez com o músico Vítor Rua que nos relembra uma música do Caetano Veloso editada em 1972 do álbum Transa. As duas primeiras estrofes da letra pertencem ao poeta Brasileiro Gregório de Mattos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Gregório_de_Matos)
O resto da explicação podem ler abaixo na resposta do Vítor. A ele igualmente o meu obrigado.




KL:

Falando das histórias que as músicas escondem, qual a música que mais te marcou em termos de letra/conteúdo e qual a razão se puderes partilhar connosco e já agora fala-nos um pouco sobre essa mesma história.

VR:

Olá Luís,
Eu tenho um problema em responder a essa questão pois tenho uma dislexia em relação ao entendimento das letras mas talvez responda que é a canção do Caetano, TRISTE BAHIA pela capacidade de através de um jogo entre frases revolucionárias subliminais com frases de teor popular, conseguiu iludir a censura e criar uma das melhores letras/canções da música popular Brasileira.




FIM



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

AS HISTÓRIAS QUE AS MÚSICAS ESCONDEM.....CONTADAS NA TERCEIRA PESSOA:

Nesta época de férias, pareceu-me uma excelente altura para retomar as minhas publicações aqui no nosso blog. Para começar, volto a um dos formatos que mais aprecio, ou seja, descobrir o que certas músicas escondem/significam. Desta vez, de uma forma diferente, através de um convidado. Assim, este primeiro depoimento pertence ao Professor Júlio Machado Vaz com quem me cruzei recentemente no Facebook e teve a amabilidade de responder ao meu repto:


Fica aqui prometido ao Professor que irei desbravar o terreno para descobrir mais alguns dados sobre o tema que escolheu. Um abraço.








KL:

Já que estamos a falar da história das músicas, qual a música que mais o marcou em termos de letra/conteúdo e a razão se puder partilhar connosco e já agora fale-nos um pouco sobre a história que esse tema "esconde".

JMV:

Wish You Here, dos Floyd. Uma das maiores canções de amor do rock. Se é verdade que já não gravavam juntos e foi esse sentimento de desmembramento da banda que provocou aquela explosão de abandono tão rica em imagens, a canção é premonitória em termos gerais - vivemos cada vez mais empilhados e no entanto sós.




FIM

sábado, 10 de março de 2012

AMIGOS EM PORTUGAL II - UMA MÚSICA, UMA HISTÓRIA BEM PORTUGUESA




 Ao revisitar este trabalho dos Durutti Column achei que uma das tarefas recomendáveis a cumprir seria descobrir um pouco mais sobre o tema "Sara e Tristana" que trazia um cunho ainda mais pessoal para um dos principais responsáveis pela edição desta obra. Esta música pode ser ouvida na video list do blogue, é o tema de abertura.

Assim, e basicamente usando as ferramentas que as novas tecnologias colocam à nossa disposição,lá fui eu pelo Facebook à procura de uma das irmãs Esteves Cardoso. Muito rapidamente a Tristana acedeu ao meu pedido nascendo assim este pequeno diálogo que abaixo reproduzo:

KING_LEER (KL):

  • O que significou para ti - e qual a altura da tua vida em que deste por ti a pensar nisto - teres um tema que te foi dedicado por um músico com a qualidade do Vini Reilly?

TRISTANA ESTEVES CARDOSO (TEC):

  • Bom...a música existe desde o inicio da minha vida, tive noção dela mais velha, apesar do meu pai nos mostrar várias vezes quando éramos pequenas... o meu pai sempre foi uma caixinha de surpresas e sendo um addicted da boa música e senti-la de uma maneira genial só poderia ter dado nisso... conseguir trazer o Vini Reilly a Portugal e editar um disco na fundação atlântica. Temos muita sorte, primeiro pela música que é genial, segundo por termos conquistado em muito pequenas a "graça" de um grande músico e depois pelo nosso pai nos incluir neste projecto tão grandioso.



KL:
  • Conheces os Durutti Column pessoalmente? Acompanhas a sua carreira?
TEC:
  • Não, ele esteve em Portugal muito pouco tempo, viu-nos por fotografia... dai o nome...
KL:
  • Certamente o teu Pai contou-te o que esteve na origem desta dedicatória, a ti e à tua irmã. Podes partilhar connosco?
TEC:

  • Claro que sim! O meu pai conheceu-o em Manchester na Inglaterra, país onde eu e a Sara nascemos e convidou-o para gravar um single em Portugal. Ele veio e acabou por gravar um disco inteiro, a meu ver genial. Depois de o compor, mostrou ao meu pai, e ele disse que a música hoje intitulada por "Sara e Tristana" lhe fazia lembrar as duas filhas, mostrou-lhe uma fotografia e cá está a meu ver a melhor música do álbum...mas eu sou suspeita...a música tem o meu nome e o da minha irmã. O álbum foi mesmo um projecto de amigos magnífico. A capa foi escrita pelo meu pai e dentro contêm uma fotografia também... A editora era composta por um conjunto de grandes amigos também eles geniais.

FIM


E assim, está mais uma etapa completa nesta tarefa de descobrir algo mais sobre este trabalho criado já lá vão quase trinta anos. Estou plenamente convencido de que foi um trabalho criado verdadeiramente entre Amigos.....
Agradeço à Tristana pela simpatia e amabilidade na pronta resposta às minhas questões: